O estacionamento rotativo de Imperatriz, Zona Azul, se transformou desde a sua implantação no ano passado, em "palanque político" por parte de vereadores oposicionista ao governo municipal e virou viés eleitoral para as eleições de 2022 por parte de pré-candidatos a deputado estadual e apoio a candidatos a governadores.
A Zona Azul democratizou vagas de estacionamentos, que antes era ocupados durante em sua maioria do tempo, por veículos de donos de estabelecimento comercial ou de funcionários, que obrigava o consumidor a estacionar em vagas privadas que tinha um custo por hora de R$ 4 à R$ 5.
O discurso habitual dos envolvidos contrários a Zona Azul, é de que o comércio da segunda maior cidade do Estado, está falindo lojistas, pela a baixa procura, segundo eles, dos consumidores as lojas por conta do estacionamento rotativo que tem um preço acessível de R$ 1 para moto e R$ 2 para veículos de passeio.
Porém a balança comercial de Imperatriz, tem obtido um salto positivo já em 2021, de acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), que afirmou que no cenário atual, a indústria juntamente com setor vendas e de serviços representa mais de 99,5% do VAB (incluindo a Administração Pública) da cidade, que ganha destaque pela localização estratégica com os estados do Pará e Tocantins.
A maior afirmação de que as manifestações contrárias a Zona Azul, é um ato político de oportunismo, é pela baixa adesão do movimento e também da fraca manifestação que aconteceu na manhã de hoje (28), na Praça de Fátima que teve participação inclusive de um ex-candidato a prefeito de Imperatriz. A massa de lojistas do calçadão por exemplo, não participou do movimento.