O início da segunda quinzena do mês de maio começa quente, após o prefeito de Imperatriz - MA, Assis Ramos (Dem), anunciar o rompimento contratual do município com a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), que detém o fornecimento de água e esgoto da segunda maior cidade do estado.
Assis em sua fala afirmou que por 50 anos, a empresa prestou um péssimo serviço a população dr Imperatriz e que desde de 2017, vem fazendo tratativas com a estatal do governo do estado para melhorias e adequação da empresa para prestar um serviço de qualidade aos imperatrizenses.
O prefeito ressaltou que em 2020 resolveu abrir um PAR (Procedimento Administrativo de Responsabilidade), para dar início aos procedimentos jurídicos para a quebra de contrato com a Caema, que exploraria os serviços de água e esgoto até o ano de 2050.
O direção da Caema contesta a afirmação do prefeito Assis Ramos, sobre as legalidades que ele se baseia para a quebra contratual, porém a prestação dos serviços é passiva de diversos questionamentos na qualidade. A empresa é uma das mais reclamadas no Proncon e no site do Reclame Aqui colocando em dúvida a sua eficiência na prestação de serviços de saneamento básico.
Em 2014, a Caema protagonizou a falta de água em toda Imperatriz por mais de seis dias, após as bombas de captação de água tratada danificarem, deixando escolas, hospitais e o público em geral sem água.
Em 2017 a Promotoria Especializada na Defesa do Consumidor, da comarca de Imperatriz, chegou a entrar com uma medida de execução da multa aplicada contra a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), pela interrupção no fornecimento de água para a população. O valor da multa não foi informado.
O promotor Sandro Profhal Bíscaro, titular da promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Maranhão (MPMA), explicou que a execução diz respeito a uma ação referente a interrupção no fornecimento de água acontecido em 2013/2014, gerando prejuízos a toda população de Imperatriz.