O prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (União Brasil), encontrou um grande desafio pela frente para aprovar na Câmara Municipal um financiamento para a implantação de usinas de energia elétrica fotovoltaica em prédios públicos do município na ordem de R$ 60 milhões.
O Jornal Imperatriz sondou quais os vereadores seria à favor ou contra a votação do projeto caso entre em pauta e o resultado surpreende, tendo em vista que apenas cinco vereadores votam à favor, menos de um terço. Doze vereadores afirmaram ser contra e quatro deles optaram por ficar neutro.
Do projeto:
O projeto do Executivo Municipal que pede autorização ao Legislativo Municipal para contrair um financiamento de equipamentos e mão de obra para a implantação de usinas de energia solar nos prédios públicos, visa uma economia de mais de R$ 12 milhões por ano em gastos com consumo de energia elétrica, sendo que o município tem um gasto superior em R$ 1 milhão mensal. Com as usinas o município se livraria desse custo a exemplo do que fez a Câmara Municipal de Imperatriz, que hoje produz sua própria energia.
Embrolho na CCJ:
Outro problema que o prefeito irá enfrentar além da resistência dos vereadores ao projeto, é que a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), é composta por quatro vereadores de oposição, ou seja, Carlos Hermes (PCdoB), que é o presidente da CCJ, pode dá um parecer desfavorável ao projeto e inviabilizando mais ainda a possibilidade de o empréstimo jamais sair pra votação no Plenário.
