A suplente de deputada federal e ex-candidata a prefeita de Imperatriz, Mariana Carvalho (Rep), fez uma denúncia na Procuradoria Geral da República (PGR), contra o deputado federal e presidente estadual do Republicanos, Aluísio Mendes, por violência política de gênero.
A denúncia contra seu ex-mentor político está relacionado às declarações e o rompimento com Mariana, nas vésperas da eleição do Segundo Turno. Mariana atribue sua derrota nas urnas para o deputado estadual Rildo Amaral (PP), a Aluísio Mendes que fez duras críticas a bolsonarista, após ele alegar que a candidata do Republicanos o desconvidou para um evento que ele próprio articulou.
Na denúncia Mariana Carvalho classificou como caluniosas e difamatórias as declarações de Aluísio, com o objetivo de prejudicar sua campanha. Ainda Na representação contra Aluísio na PGR, ela argumenta que as ações dele configuram violência política de gênero, prevista no Código Eleitoral, que tipifica como crime qualquer ato que assedie, constranja ou humilhe uma mulher candidata, utilizando menosprezo à sua condição de gênero para dificultar sua campanha.
No dia seguinte das declarações de Aluísio Mendes, o Movimento Nacional de Mulheres Republicanas repudiou as declarações de Aluísio Mendes, destacando que Mariana Carvalho liderava um projeto político coletivo respaldado pela direção nacional do partido. Além disso, lideranças políticas locais e nacionais saíram em defesa de Mariana, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que gravou um vídeo de apoio, e membros do grupo político de Josimar de Maranhãozinho.