O prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (União Brasil), assumiu nesta quinta-feira (15), em entrevista ao radialista Mano Santana na rádio Mirante FM, que não fez o carnaval no município por medo do judiciário contestar a realização do evento pelo caos que cidade vem enfrentando na saúde e infraestrutura, a exemplo do que aconteceu no ano passado, quando o Ministério Público e a Justiça proibiram a prefeitura de fazer a festa carnavalesca.
Na realidade não é bem assim que vemos esse temor do Assis ao Judiciário, já que nesses quase oito anos de mandatos como prefeito, o que ele mais fez foi desafiar o judiciário, que vai desde a recusar recomendações do MP a recorrer de decisões da Justiça, além de não cumprir o acordado em audiências de conciliações promovida pela 2ª Vara da Fazenda Pública de Imperatriz, para o pagamento parcelado aos fornecedores do hospital Socorrão.
A verdade é que segundo o que apuramos, o município não tinha verba para a realização do carnaval, além da falta de prestígios que o prefeito tem com a classe artística de Imperatriz, por não conseguir honrar os pagamentos dos cantores e bandas que tocam nas festas que a prefeitura promove, que via desde ao carnaval, até festa de aniversário da cidade e reveillon.
Assis segundo o termômetro que mede a satisfação dos imperatrizenses nas redes sociais vai deixar um legado em seus dois mandatos de prefeito, como o pior que o eleitor já elegeu desde da reestruturação da democracia brasileira na década de 80 na era Sarney.