Diante dos desgastes e repercussão negativa depois que a prefeitura municipal de Imperatriz anunciou o rompimento contratual com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), no dia 9 de fevereiro, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), anunciou durante Audiência Pública na Câmara Municipal, realizada nesta sexta-feira (1°), que continuará com o contrato com a instituição.
A representante da Semus ainda na Audiência Pública, informou que o município iria voltar a fazer os rrepasses somente de ordem federal que é em torno de R$ 140 mil mensais e que o valor de pouco mais de R$ 30 mil que era feito com recursos próprios do município, seria investido no Centro Especializado de Reabilitação (CER III), que fica na unidade do Centro de Saúde Vila Nova.
A prefeitura ainda se prontificou a pagar os atrasados da Apae e que poderia pagar de forma fracionada, ou seja, firmaria um acordo com a instituição para pagar parcelado os débitos.
A atitude de voltar atrás é uma demonstração que a prefeitura estava sendo pressionada, pela esfera política que ganhou repercussão nacional, como também do Ministério Público e da Defensoria Pública.
Para o promotor de Justiça, Thiago, que falou com o Jornal Imperatriz, a decisão da prefeitura foi acertada para o bem dos portadores de deficiência.
"A Audiência Pública é um dos instrumentos da democracia. Aqui estiveram presentes pessoas da sociedade civil, autoridades do legislativo, representantes do executivo, o Ministério Público na minha pessoa, Defensoria Pública, e ficou demonstrado que essa luta social teve frutos, porque a representante da Secretaria de Saúde, Municipal de Saúde, ao fim dos trabalhos, se comprometeu em que os recursos federais continuarão sendo repassados para a Apae" - disse ele.